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Erotic Woman

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Arquivos Mensais: janeiro 2008

Silêncio

27 domingo jan 2008

Posted by Erotic Woman in erótica, erotismo, foda, Momentos, penetração, sexo

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Tags

erótico, sexo

Eu não sei o que me dá. Eu disse que precisava de uma situação mais definitiva, que precisava sentir-me mais dele, e ele mais meu. Novamente aquele silêncio absurdo, aquela boca prestes a dizer alguma coisa, mas não diz, calou-se mais uma vez. É medo de mim?

E como eu sou fraca, e como eu não posso ver alguém num gesto mínimo de angústia disse que não precisava de respostas naquele momento. Semana que vem? Sim.

Então ele me beijou daquele jeito que conheço tão bem, mas não me acostumo. Ele segurou meus cabelos, suas mãos pesaram em meu pescoço, já estou nua, entregue, com minhas pernas encaixadas na cintura dele. Ele sorri como uma criança. Eu sou melhor brinquedo.

Eu não digo nada, meus olhos dizem o que quero, ele entende. Adoro esse silêncio, adoro seus olhos pequenos cintilantes por mim. Nem que seja apenas nesse momento.

Ele me toma pela cintura, me aperta, sussurra em meu ouvido, eu arrepio.

Com as mãos toca meu sexo molhado. Eu me contenho, fecho os olhos, sou dele.

Eu quero você só pra mim, ele diz. Eu sorrio com o canto dos lábios, amo.

Abra seus olhos, ouviu o que eu disse? Eu não respondo, ele repete: você é minha. No mesmo instante que mete seu pau gostoso dentro de mim.

Um sussurro, ele tapa minha boca. Quero você quietinha.

A Hora das Bruxas

24 quinta-feira jan 2008

Posted by Erotic Woman in erotismo, Livros, penetração, sensualidade, sexo

≈ 5 Comentários

Chorando, ela se entregou aos seus braços. Sua mão tentou arrancar-lhe o cinto, abrir-lhe o zíper, mas esses foram gestos desajeitados, em vão. Ela soltou um gemido. Pura dor. Ele não agüentou mais.

   Beijou-a de novo. Beijou-lhe o pescoço quando ela jogou a cabeça para trás. Apanhou-a depois no colo e a carregou devagar atravessando a sala e subindo a escada de ferro, caminhando lentamente pelas curvas, até entrar num quarto amplo e escuro voltado para o sul. Jogaram-se numa cama baixa.

   Ele a beijou novamente, alisando seu cabelo para trás, adorando a sensação da sua pele mesmo através das luvas, olhando para seus olhos fechados, para os lábios entreabertos, indefesos. Quando tentou puxar o suéter, ela se esforçou para ajudar e afinal o arrancou pela cabeça, deixando o cabelo lindamente despenteado.

   Quando ele viu seus seios através da fina proteção de náilon, ele os beijou mesmo por cima do tecido, numa provocação proposital a si mesmo, com a língua tocando o círculo escuro do mamilo antes de afastar o sutiã. Como seria a sensação do couro preto tocando sua pele, acariciando-lhe os seios?

   Ele os levantou para beijar a curva morna debaixo deles (adorava essa dobra excitante) e chupou os bicos com força, segurando e massageando a carne com a palma da mão.

   Ela se contorcia por baixo dele, com o corpo aparentemente indefeso, os lábios roçando o queixo mal barbeado, depois macios e doces sobre sua boca, as mãos se esgueirando para dentro da camisa a tatear seu peito como se adorasse sua firmeza.

   Enquanto ele chupava os bicos dos seus seios, ela beliscava os dele. Ele estava tão duro que não ia mais agüentar. Parou, ergueu-se nas mãos, tentou recuperar o fôlego e depois se deixou cair ao seu lado. Ele sabia que ela estava tirando os jeans. Puxou-a para perto, sentindo a carne lisa das suas costas e descendo para a curva de suas nádegas gostosas de agarrar e de apertar.

   Não havia mais como esperar. Nenhuma condição. Num impulso de impaciência, ele tirou os óculos e os jogou na mesa-de-cabeceira. Agora, ela era um borrão delicado e apetitoso, mas os detalhes físicos que ele havia visto não sairiam do seu pensamento. Ele estava por cima. A mão dela procurou sua cintura, abriu o zíper das calças e tirou seu sexo para fora, sem delicadeza, dando-lhe tapas como se quisesse verificar sua firmeza, um pequeno gesto que quase o fez gozar. Ele sentiu as cócegas dos pêlos crespos, o calor dos lábios internos e finalmente a própria bainha tensa, pulsante, quando ele a penetrou.

   Pode ser que ele tenha gritado. Ele não sabia. Ela se ergueu no travesseiro, com a boca presa à dele, os braços puxando-o para si, a bacia grudada à dele.

   – Mete gostoso – sussurrou ela. Foi como o tapa: um aguilhão que fez chegar à ebulição sua fúria contida. Suas formas frágeis, sua carne macia, frágil, tudo só o instigava. Nenhum estupro imaginado que ele pudesse ter cometido em sonhos secretos e inexplicáveis jamais havia sido mais brutal.

   Seus quadris batiam com força nos dele. E ele viu vagamente o rubor do seu rosto e os seios nus enquanto gemia. Ao penetrar nela repetidamente, ele viu seus braços abertos, largados, um instante antes de fechar os olhos e explodir dentro dela.

   Afinal, exaustos, eles se separaram, caindo entre os lençóis de flanela. Seus braços que antes estavam entrelaçados no dele, esticado. O rosto dele, mergulhado nos seus cabelos perfumados. Ela veio se aconchegar. Puxou o lençol solto, esquecido, de modo a cobrir os dois. Ela se voltou para ele e se aninhou no seu ombro.

(Anne Rice – A Hora das Bruxas)

Sentimental eu sou

21 segunda-feira jan 2008

Posted by Erotic Woman in Momentos

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Ah, eu sou do tipo que precisa viver uma paixão intensa. Dessas de cinema: ora sou a mocinha desesperada por perder o grande amor, ora a bandida que rouba corações. Ora a princesa a espera do principe, ora a louca que rouba beijo de desconhecidos.

Já fui a traída, já fui a que traiu. Já briguei, já chorei e fiz amor – tudo isso no mesmo dia, com a mesa pessoa.

Eu quero  alguém assim. Sou cheia das ideologias. Quantas vezes pensei ter encontrado e desencontrei, perdi, me enganei…

Estou bobona e sentimental demais hoje. Deixa pra lá.

MEME

19 sábado jan 2008

Posted by Erotic Woman in Meme

≈ 3 Comentários

Alana me presenteou com este selo logo abaixo. 🙂

Obrigada, linda!

Agora preciso também fazer minhas indicações:

1. A Vida Secreta

2. Incompletudes

3. Submissa

Beijos a todos que passam por aqui. Adoro!

blogcabeca.jpg

Elevador

13 domingo jan 2008

Posted by Erotic Woman in erótica, erotismo, masturbação, Momentos, sexo

≈ 10 Comentários

Enquanto voltava para a casa sentia a calcinha toda atolada no meu bumbum, sentia tesão enquanto dirigia. O sinal vermelho, olhei para os lados, nenhum homem gostoso para mim. Sinal verde, acelerava, trocando a marcha com precisão e aquele tesão aumentando. A calcinha lá, rosnando em mim.

Mais um sinal vermelho, um carro bonito pára ao meu lado, não consigo ver quem está lá dentro, me distraio. Sinal verde.
Já na garagem de casa, reparo o mesmo carro bonito estacionando ao meu lado. Não pode ser, pensei. Mas era.

Enrolei para descer do carro e suspirei quando vi aquele homem alto e charmoso saindo do carro. Não pode ser, pensei mais uma vez.

Desci do meu carro também e entramos no mesmo elevador. Controlei a respiração. Ele disse ‘boa tarde’, retribui.

‘Qual o seu andar?’
‘Terceiro.’

O elevador subindo junto com o meu tesão. Pude ouvir a respiração dele.
O elevador parou.

‘Tchau’
‘Tenha um bom dia.’

(Não preciso dizer para quem gozei hoje)

Perguntas

12 sábado jan 2008

Posted by Erotic Woman in erótica, erotismo, foda, masturbação, Momentos, sacanagem, sensualidade, sexo

≈ 8 Comentários

Vou ao supermercado escolher algumas frutas, passeio um pouco pelo shopping, vou ao estacionamento e durante o caminho penso: porque a vida não é como um conto erótico, porque não encontrei um funcionário gostoso no supermercado que me levou até algum canto e tocou meu sexo. Porque nenhum homem no shopping perguntou se eu estava sem calcinha, minha resposta seria sim. E porque no estacionamento não encontrei outro homem, ou uma mulher muito gostosa a fim de transar. Por que?

Dor de prazer

08 terça-feira jan 2008

Posted by Erotic Woman in erótica, erotismo, foda, Momentos, sexo, sexo anal, sexo oral, tapas, voyerismo

≈ 13 Comentários

Então você acorda porque o relógio chama para o trabalho, você se vira na cama, sente uma leve dor nos braços, ao sentar-se (ainda na cama) não sabe por que seu bumbum dói um pouco. 

Se ajeita, abre os olhos, estica o braço. 

Ah, sim, agora você se lembrou da noite prazerosa de ontem, sorri. Lembra da cama, os lençóis, espelhos, sussurros… 

E assim passa o dia todo. Um movimento brusco ali, um estalo na perna acolá. O vão das pernas está dolorido, há uma leve mancha nos braços.

Dói esse tanto de prazer.

Confessionário

04 sexta-feira jan 2008

Posted by Erotic Woman in Momentos, sexo

≈ 8 Comentários

Recentemente recebi a visita de um casal (eu divido o apartamento com uma amiga). Ele não era bonito (ao meus olhos), mas não sei o que me deu, pensei nele dias seguidos. E quando ele saía do banho todo perfumado eu fica pensando em sua pele, naquela barba que começa crescer rosnando em mim.

Eu sorria sozinha pela casa, ouvindo perguntas “porque você está rindo?”. Eu dizia “lembranças, lembranças”.

Foram 7 noites de masturbação pensando no cara dormindo no quarto ao lado com a namorada. Foram sete dias daquele perfume incendiando meu corpo. Que gostoso!

Eu adoro essas curtições sem final algum, sem início. Não aconteceu nada entre nós, mas aconteceu em mim, comigo.

Eu não sei por que as pessoas se frustram com coisas que não aconteceram. Dizia Clarice Lispector “ela acredita em anjos, e porque acredita, eles existiam”

Soltem mais a imaginação em 2008!

E quando aparecer a oportunidade de uma transa boa, não digam não. Aproveitem cada dia como se fosse o último.

Obrigada pelas visitas.

Um beijo carinhoso.

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