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Eu não sei o que me dá. Eu disse que precisava de uma situação mais definitiva, que precisava sentir-me mais dele, e ele mais meu. Novamente aquele silêncio absurdo, aquela boca prestes a dizer alguma coisa, mas não diz, calou-se mais uma vez. É medo de mim?

E como eu sou fraca, e como eu não posso ver alguém num gesto mínimo de angústia disse que não precisava de respostas naquele momento. Semana que vem? Sim.

Então ele me beijou daquele jeito que conheço tão bem, mas não me acostumo. Ele segurou meus cabelos, suas mãos pesaram em meu pescoço, já estou nua, entregue, com minhas pernas encaixadas na cintura dele. Ele sorri como uma criança. Eu sou melhor brinquedo.

Eu não digo nada, meus olhos dizem o que quero, ele entende. Adoro esse silêncio, adoro seus olhos pequenos cintilantes por mim. Nem que seja apenas nesse momento.

Ele me toma pela cintura, me aperta, sussurra em meu ouvido, eu arrepio.

Com as mãos toca meu sexo molhado. Eu me contenho, fecho os olhos, sou dele.

Eu quero você só pra mim, ele diz. Eu sorrio com o canto dos lábios, amo.

Abra seus olhos, ouviu o que eu disse? Eu não respondo, ele repete: você é minha. No mesmo instante que mete seu pau gostoso dentro de mim.

Um sussurro, ele tapa minha boca. Quero você quietinha.